Brasil, 30 de Abril de 2024
22 de março de 2003

Hipercromias: cliente precisa de esclarecimento

Hipercromias: cliente precisa de esclarecimento



Hipercromias: cliente precisa de esclarecimento

Para iniciar um tratamento despigmentante para hipercromias, o cliente precisa ser muito bem esclarecido sobre as fases do trabalho e a necessária manutenção, para que não crie expectativas muito superiores ao resultado final. O assunto foi abordado pela esteticista Regina Cohen e pela médica dermatologista Dra. Ana Cláudia Schor, na palestra Hipercromia: novos tratamentos despigmentantes e a verdadeira parceria médico-esteticista, durante o 2º Congresso Internacional de Estética Aplicada, evento simultâneo à Hair Brasil.

A dermatologista Dra. Ana Cláudia Schor disse que a hipercromia é a segunda queixa mais frequente em sua clínica. Trata-se de manchas causadas por acúmulo de melanina na pele, com causas variadas, passando pela exposição solar, uso de contraceptivos orais e gestação.
São dois tipos: melasma, caracterizada por mancha em forma de máscara; e melanose solar, que são manchas relacionadas à exposição solar, mais frequentes em mulheres com idade avançada.
Ela explicou que as principais dificuldades no tratamento são expectativa, adesão da paciente, apelo social para uma pele bronzeada e influência nas atividades habituais. "A paciente cria expectativa de que a mancha vai sumir completamente, mas conseguimos um clareamento que deve ser seguido de uma manutenção séria, sem exposição solar, o que é difícil em um país tropical como o Brasil. Por isso paciente tem que estar ciente de tudo."
O tratamento ideal sugerido pela dermatologista deve propiciar um clareamento rápido, pouca interrupção nas atividades e menor número de recidivas. Ela afirma que tem utilizado produtos nacionais (com a alta do dólar, produtos importados se tornaram inviáveis), associando uso domiciliar e aplicações em consultório.


A esteticista Regina Cohen deu dicas de preparo da pele e da aplicação dos produtos: antes de atender a paciente, saber o que o médico prescreveu; informar como ficará o aspecto da pele após a aplicação do produto; na primeira aplicação, avaliar espessura da pele e biotipo cutâneo.
Regina também salientou a importância de esclarecer à paciente sobre as mudanças de hábitos e atitudes após o tratamento, como evitar caminhadas em dias frios, não puxar a pele, não depilar o buço, não fazer limpeza de pele, não hidratar a pele e usar filtro solar físico. "Os benefícios de um tratamento despigmentante são a uniformidade da espessura e aumento da maciez e do viço na pele e também a conscientização sobre a proteção solar, entre outros", afirmou.

 
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