Brasil, 03 de Maio de 2024
25 de março de 2003

Hair Brasil gera negócios da ordem de R$100 milhões num mercado que cresce 12% ao ano

Hair Brasil gera negócios da ordem de R$100 milhões num mercado que cresce 12% ao ano



Hair Brasil gera negócios da ordem de R$100 milhões
num mercado que cresce 12% ao ano



Com aumento de 50% no número de expositores com relação à edição passada e tendo a presença de 60% das empresas que atuam no mercado de produtos profissionais de beleza no país, a 2ª HAIR BRASIL deve gerar negócios de R$ 100 milhões, resultado das vendas dentro da feira e daquelas que serão fechadas nos próximos 60 dias.

O mercado brasileiro de produtos profissionais de beleza é um dos que apresentam maior potencial de crescimento em todo o mundo e onde, hoje, as grandes marcas nacionais e internacionais travam disputa acirrada. Embora o setor não conte com dados oficiais, levantamentos de empresas do ramo apontam para um movimento em torno de R$ 500 milhões em produtos para cabelos e um crescimento de cerca de 12% ao ano. Somente para se ter uma idéia da dimensão deste mercado estima-se que o Brasil tenha mais de 500 mil salões de beleza, considerando também os que trabalham de maneira informal. Com relação ao número de profissionais em atividade no País a quantidade pode atingir cerca de 1 milhão de cabeleireiros e esteticistas.

A HAIR BRASIL - Feira Internacional de Beleza, Cabelos e Estética, que aconteceu de 22 a 25 de março, em São Paulo, em apenas duas edições apresentou crescimento de 50% em número de expositores, tornou-se um dos principais termômetros deste mercado. A edição 2003 do evento reuniu mais de 300 marcas profissionais e encerou com público estimado em 45 mil visitas profissionais. "Antes do término da feira cerca de 50% dos expositores presentes no evento já haviam garantido espaço na próxima edição", diz Jeferson Santos, diretor geral da feira.

A Livello do Brasil, que escolheu a feira para fazer sua estreia no mercado brasileiro, aparece como uma destas empresas. Atuando num segmento de produtos profissionais que mais cresceu no País nos últimos dois anos, o do recondicionamento térmico, a marca japonesa planeja ganhar, em 6 meses, 12% da fatia deste mercado. No Japão este segmento movimenta US$ 80 milhões/ano apenas com vendas de produtos nos salões de beleza. Segundo Edson Mitsumune, diretor presidente da Livello do Brasil, embora o produto seja ainda elitizado, a participação na HAIR BRASIL possibilitou ampliar em 20% a carteira de clientes. "Recebemos visitas comerciais de todas as regiões brasileiras, além de países como Uruguai e Paraguai", acrescenta. Sua expectativa é de que a participação na feira reflita no aumento de 18% em suas vendas num prazo de 4 meses.

A Yamá Cosméticos é outra que aposta neste ramo do chamado alisamento japonês. A empresa levou para a feira uma nova linha de 4 novos produtos. De acordo com seu diretor de marketing, Paulo Shigueo, foram investidos R$ 1 milhão, entre aquisição de novos equipamentos e marketing, nesta nova linha. Para ele, o retorno desse montante, auxiliado pela participação na Hair Brasil, será de, no máximo, 2 anos.

Com produção mensal de 3 milhões de unidades dos 150 itens do leque de produtos, a empresa exporta, hoje, para os mercados do Paraguai, Portugal e da Bolívia. A expectativa é que a presença da marca na feira abrirá novas praças de atuação no Brasil e em outros países da América do Sul. Passaram pelo estande da empresa na feira cerca de 6 mil profissionais de salões de beleza, a maior parte de grandes estabelecimentos.

Uma das principais marcas deste segmento de beleza no País, a Niasi trabalha com mais de 300 itens na categoria de tinturas, esmaltes, entre outros. A empresa espera que a estratégia de investir na feira lhe possibilite retorno de pelo menos 20% nas vendas de produtos voltados aos cabeleireiros dentro de 1 mês.
Potência no segmento de coloração e tratamento para cabelos, a multinacional Wella vem apostando no fortalecimento das vendas para o público profissional. "Alcançamos crescimento médio de 45% nos últimos 3 anos e pretendemos manter esse índice até 2003", diz Bernadette Caldas, gerente de relações com o mercado. Segundo Bernadette, a Hair Brasil estimulará a abertura de novos clientes e, em conseqüência, garantirá impacto nas vendas. "Ainda é muito cedo para quantificarmos isso, mas acreditamos que a feira deverá incrementar em 20% a nossa base de clientes", completa.

Líder nacional na produção de aparelhos elétricos para o setor de beleza, a Taiff possui 70% de participação no setor de secadores. "Produzimos 3 mil secadores/dia e não temos estoque", garante Oswaldo Alcantara, gerente de eventos. Em sua opinião, a feira superou as expectativas da empresa, que intensificou o relacionamento com o mercado, conquistando clientes de diversas regiões do Brasil e países como da Argentina e Chile. "A Hair Brasil garantirá à Taiff um aumento de, pelo menos, 10% no seu volume de vendas no prazo de dois meses", finaliza Alcantara.

A 3ª Edição da HAIR BRASIL - Feira Internacional de Beleza, Cabelos e Estética já está marcada para 20 a 23 de março de 2004.

 
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