Brasil, 18 de Abril de 2024
26 de dezembro de 2017

Entenda como se formam as rugas verticais; tratamento não invasivo resolve problema em sessão única

Quando o assunto é ruga, é normal a associação a linhas horizontais formadas em razão do fotoenvelhecimento e expressões faciais. Mas um tipo de ruga mais específica, as verticais na testa, demanda atenção, porque está ligada a um hábito diário: o de dormir. “Essa é a causa mais comum para o surgimento desse tipo de rugas. Enquanto as rugas dinâmicas por conta das expressões faciais são horizontais, as rugas verticais na testa são influenciadas pela posição de dormir, de lado. A pele sempre ‘dobra’ no mesmo local e favorece o aparecimento dessas rugas”, explica o dermatologista Dr. Abdo Salomão Jr., membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia.

De acordo com o médico, essas rugas verticais se formam principalmente a partir dos 40 anos, mas podem aparecer também em pacientes com fototipos mais claros, aos 30. “Elas têm influência do envelhecimento celular, uma vez que quando a pele é jovem e tem elasticidade, ela contrai e volta ao normal sem criar o sulco, porque tem muitas fibras elásticas. À medida que o paciente envelhece, ocorre a diminuição dos níveis de fibras elásticas e isso acaba formando as rugas”, comenta o médico. “A única exceção é com a ruga média frontal, que é aquela no meio da sobrancelha. Essas aparecem para pessoas muito expressivas, e também se formam verticalmente por contração da musculatura da região”, explica. “Mas ambas têm influência do envelhecimento”, destaca.

Para resolver o problema, o médico dermatologista indica a tecnologia Megafocus, um ultrassom microfocado da plataforma Solon. “Menos invasivo, Megafocus atinge o músculo, enrijecendo e deixando mais firme a musculatura. E o procedimento costuma melhorá-las e também eleva a sobrancelha e muda a silhueta facial, promovendo lifting não cirúrgico”, explica o dermatologista.

Como age — Segundo o dermatologista, Megafocus entrega pontos de coagulação térmica em uma série de linhas em duas profundidades: derme profunda (a 3 mm de profundidade) e na camada muscular – SMAS (sistema músculo aponeurótico, a 4,5 milímetros de profundidade). “A energia de ultrassom é focada em um ponto abaixo da superfície da pele, concentrando-se em uma área de aproximadamente de 1,5 mm cúbico por ponto. O aquecimento ocorre na derme e no sistema superficial do músculo aponeurótico (SMAS) através de pontos de coagulação”, explica. Com isso, o músculo sofre uma contração imediata ao ser atingido pelos pontos de coagulação, segundo o especialista. “Isso produz um efeito lifting, que pode apresentar evolução no período de três meses após o procedimento, quando o novo colágeno continua a ser produzido. O objetivo, então, é encurtar o músculo para tracionar a pele para cima, resultando em um efeito lifting não cirúrgico”, destaca.

Como age de dentro para fora, sem causar danos à epiderme, a recuperação é imediata e o paciente pode voltar às atividades de rotina no mesmo dia. Apesar disso, o dermatologista explica que, nos locais tratados, pode ocorrer inchaço, eritema, hematoma ou apresentar formigamento e leve sensação de dor muscular. “Todos estes sintomas melhoram rapidamente. Como se trata de um tratamento cuja ação é dentro da pele, não há períodos de inatividade”, completa.

A ação do procedimento pode ser potencializada com o uso do laser Pro-Collagen, que age na derme mais superficial. “Com o uso dos dois equipamentos, há um rejuvenescimento completo e é possível até eliminar essas rugas”, afirma o médico.

Sessões — O médico indica uma sessão do procedimento. “A melhora na flacidez começa a aparecer 20 dias após o início do tratamento, mas os melhores resultados, depois de 3 meses”. As contraindicações são: gestantes, pacientes em tratamento com anticoagulantes, doença autoimune, diabetes, epilepsia, queloides e preenchedores.

Resumo da pauta:
            •    Megafocus
            •    O que trata: flacidez e rugas
            •    Como age: entrega pontos de coagulação térmica na derme profunda e camada muscular; o músculo sofre contração imediata e isso produz efeito lifting.
            •    Número de sessões: uma
            •    Contraindicação: gestantes, pacientes em tratamento com anticoagulantes, doença autoimune, diabetes, epilepsia, queloides e preenchedores.


 

 
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